Pollyanna
Esta foi a terceira vez que li Pollyanna.
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A primeira vez era adolescente e amei aquela menininha espevitada que vivia jogando o Jogo do Contente e ensinava a todos que encontrava um jeito de ver sempre o lado bom de cada situação, por pior que fosse.
A segunda vez ( em 2001) não achei o livro tão interessante. Achei até muito bobo.
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Passados 17 anos reli de novo ontem e voltei a me encantar com a história.
Que bom!!!!!!
Muitas vezes nos focamos no que não possuímos (seja bens materiais, saúde, amor e amigos). Aí está o aprendizado desse livro. Valorizar o que temos e não o que perdemos com o tempo. Ao invés de ficarmos tristes, busquemos motivos que façam nossos dias mais alegres e produtivos..
Hoje vivo com muitas limitações por ter uma doença rara e grave. Aprender a viver dentro dos meus novos limites é um exercício diário. A revolta de nada me adiantaria. O lema é viver um dia de cada vez. Tenho por distração a leitura, a internet, meu piano (tomando cuidado para não cansar demais). Dou aulas de reforço para meu sobrinho, vibrando a cada conquista dele e dou aula de piano para uma menina (pela primeira vez na vida me aventurando a ensinar piano).
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Através de personagens como Mrs. Snow, Mr. John Pendleton e Miss Polly vamos entendendo melhor esse fantástico jogo que conquista os corações mais endurecidos pela vida.