Imagem capa - Pobre não tem sorte por Márcia Mello

Pobre não tem sorte

Pobre não tem sorte

Leila Rego

@leilarego



Chega o dia do casamento de Mariana com Edu e ele estava ali em seu quarto, faltando apenas uma hora para a cerimônia dizendo que não vai mais casar. com ela. Mariana não consegue acreditar. Metade da cidade foi convidada.

"Não tem como voltar atrás, meu querido.



Você está estressado e é normal, sabia?

. . "Os noivos costumam dar uma pirada ante do casamento"

.

Você não devia ter me visto assim, quase pronta. `Pode dar azar!!! .


Eu sempre consigo o que quero - diz para si mesma.


De volta no tempo.


Dizem que Mariana é patricinha o que ela acha totalmente infundado. Que culpa ela tinha se nascera estilosa e com muito bom gosto. Era muito requisitada pelas amigas que buscavam conselhos e dicas de moda. Ela se achava chique, mas tão chique que acreditava ser uma injustiça não ser pelo menos indicada ao prêmio Personalidade Chique de Prudente. Mas tinha um porém - ERA POBRE.


Em casa ela é a única que dá valor a ser estilosa, elegante, fashion, chique. Sua irmã fazia o tipo largada. Ela nem gostava de andar perto dela. Iria queimar seu filme e ela tinha uma reputação a zelar. o povo não esquece esse tipo de coisa. 

O P.O.V.O - Pessoas Ocupadas (demais) com a Vida dos Outros - É uma raça muito cruel. E a raça P.O.V.O do tipo "interior" é duas vezes mais cruel.


Edu e Mariana se conheceram no cursinho preparatório para o vestibular. 

Eles namoraram por mais de sete anos e se dependesse de Edu ficariam mais cinco. Foi quando ela deu um últimato do tipo "a fila anda...." e "comigo não violão". Foi quando ele resolveu marcar a data de noivado. A futura sogra de Mariana não ficou nem um pouco contente. Elas não se suportavam.


Mariana passou nove meses correndo atrás das coisas do casamento e decorando o apartamento deles. Ela descobriu que era uma potencial candidata a noiva neurótica do ano. A lua-de-mel seria em Buenos Aires e Bariloche muito aquém do que ela almejava. Chegou finalmente o dia da noiva. Tudo pronto... Será que pobre não tem direito a contos de fadas?


Esse livro é hilário. Me peguei rindo várias vezes.  Thais já está providenciando o  segundo livro.