Flores de fogo
Flores de fogo.
Stephanie Grünheidt
.
Em uma tarde muito fria, um ancião que morava numa pequena cabana precisava de lenha para aquecê-la. Pela sua idade avançada, teria que andar bastante procurando uma árvore jovem que conseguisse cortar e carregá-la, pois já tinha usado as que estavam próximas a cabana. A noite caiu sem que alcançasse seu objetivo. Se encolheu no chão e pôs-se a chorar.
.
Foi então que surgiu uma criatura estranha que parecia feita de um bloco de gelo. Ele queria sair correndo, mas o pavor não deixava que se mexesse.
.
A criatura aproximou-se e entregou-lhe flores em um formato peculiar. Eram apenas três pétalas que ardiam fogo. Estranhamente não queimavam, apenas aqueciam. Recebeu apenas uma ordem da criatura: "Não conte nada do que viu."
.
Chegando em casa colocou-as na lareira e elas mantiveram a cabana aquecida por todo o inverno. No entanto no verão o calor ficou insuportável. Jogou-as no rio, pensando que assim elas se apagariam. Foi isso que um menino assistiu.
.
Um pescador nota um clima estranho na cidade. A água do rio estava quente, queimando as redes e afugentando os peixes. A água parecia estar fervendo, Foi quando o menino disse o que viu. Queriam responsabilizar o ancião pelo ocorrido. Foi levado a julgamento e ele se defendeu dizendo que não houve maldade no que fez. Acaba revelando a história do homem de gelo e as flores de fogo. O pescador o defende.
.
Quando todos se afastam, o ancião chama o pescador e pede-lhe que vá atrás da criatura de gelo que salvou-lhe a vida. Precisa achar um jeito de resolver o problema sem causar transtorno a criatura.
.
E assim parte o pescador. Vai a procura da Terra do Gelo, Só não sabia que ao encontra-la, sua aventura estaria apenas começando. Para evitar uma guerra de proporções inimagináveis teria que ir a todos os reinos explicar o acontecido. O Reino do Fogo, o Reino do Ar e o Reino das Águas. E no caminho vai aprendendo um pouco em cada reino visitado.
.
"Quando você se considera incapaz não há nada , nem ninguém que o convença do contrário".
.
"As palavras perdem a importância diante de fatos, especialmente em situações de emergência. .